17 de Maio...


Somewhere, in a distant city, two souls meet their true "other side".


They completed each other...and now, a year later, they know...

...they will never let go!


"Nunca", é apenas a certeza De acharmos não conseguir O sonho, o amor, a beleza, A vida, as ondas, a terra, O que nos parece efémero No traço que vamos seguir. Mas se tentamos, sem desistir O "nunca" desaparece Da vida onde, na verdade, nunca viveu. E a magia da surpresa enleva-nos Tão perto da tal felicidade, Que aprendemos a arriscar e, só assim, existir!

Voltas e mais voltas...


Dizem que é mau andar as voltas. As pessoas dizem frases como "ai, andei as voltas para conseguir estacionar o carro..." ou " andei às voltas pra conseguir um emprego" ou ainda, na vertente de uma classe mais alta do que a que andou às voltas pra conseguir um emprego, "ai, fartei-me de andar às voltas para conseguir encontrar a prenda para o Manelinho!".

Pois...não entendo. O mundo anda às voltas. No fundo, e estando nós de pés assentes no mundo,não temos grandes alternativas senão andar às voltas com ele. Mas a questão aqui é que não vejo o mal de andar as voltas Eu gostava de poder andar sempre às voltas....Como faço quando saio deste mundo, o tal que anda às voltas, e flutuo.

E a flutuar consigo andar as voltas. E isso faz-me feliz. Flutuo por cima de recordações que me fazem sorrir, flutuo sobre o final perfeito para a história que foi escrita para ser perfeita, flutuo até noutros países, flutuo com pessoas que não conheço. Flutuo com ele, Flutuo com ela, flutuo com o amor ou sem o amor, as voltas são sempre diferentes. Mas são sempre voltas...

...e mais voltas.


Olá a todos!

Graças ao grupo "mamãs blogueiras", no facebook, apercebi-me que nunca tinha escrito sobre a pessoa mais importante da minha vida: o meu filho! :)

Nasceu dia 30 de Novembro de 2003, com 2,970kg e 47,5cm. Foi uma cesariana programada, e estranhamente, enquanto me diziam para ficar deitada por causa das dores, eu não sentia dor nenhuma, só queria pegar nele e cuidar dele! Como nasceu na véspera de feriado, tivemos MONTES de visitas, e eu exalava orgulho, nada de cansaço, afinal, era o MEU bebé!!!! :)

A partir dos 6 meses, o meu pequenito resolveu deixar de mamar, e a partir daí a saúde dele complicou-se. Começou a ter bronquiolites, e otites, alternadamente, numa média de 15 em 15 dias... Os dois primeiros anos de vida estive em casa com ele, e incluiram 7 internamentos hospitalares... Desse período, recordo como aprendi o que era ser mãe...

A primeira vez que ele foi à urgência, pequenino, eu não quis entrar na sala de enfermagem onde lhe iam tirar sangue. Fecharam a porta, e eu fiquei cá fora a ouvi-lo chorar. Acho que foi um dos piores momentos da minha vida! Chorava ele lá dentro e eu cá fora... Decidi então que medo de agulhas e sangue era mariquice quando se era mãe, e um ser tão frágil precisava de nós. Nem que fosse só para apertar uma mão, ou para falar calmamente enquanto análises e mais análises eram feitas... Aprendi a lidar com isto naturalmente. Ele ía muitas vezes fazer nebulizações, e os outros meninos faziam sem máscara, a ele expliquei que com máscara ficava bom mais depressa, e ele deixou de chorar para pôr a máscara. E mhoras e horas de espera, cantava-lhe musicas, distaría-o, contava-lhe histórias... não interessava se eu estava cansada, se eu tinha fome... só queria ouvir o riso do meu filho!

Nos internamentos, com "um bigode" de oxigénio, soro na mãozinha, um catéter, um oxímetro ligado ao dedo, era dificil manter uma criança cheia de vida na cama o dia inteiro... mas entre brincadeiras inventadas e musicas, o tempo passava, e ele ia melhorando. Lembro-me que passou o dia em que fez 2 anos no hospital, e as enfermeiras fizeram-lhe um bolo e deixaram os meninos sair das enfermarias para lhe cantar os parabéns... :)

Aos 2, já podia ser diagnosticada asma. Ele fez os testes, e agora toma, todos os dias, 6 medicamentos diferentes, 8 quando está "em crise", e é super natural para ele, pela forma como foi habituado. Tenho tanto orgulho no meu filho...

Com 4 anos, ainda dormia com a chupeta, a "titá Chicco". Um dia, chegou e disse: a partir de amanhã não quero mais titá!". E eu pensei que no dia seguinte ele ia mudar de opinião. Mas não, na noite seguinte perguntei se queria a titá, e ele deixou-me boquiaberta quando disse " eu ontem disse que já não queria mais chupeta..." deitou-se e dormiu!!!

Bem, acredito que as mães a falar dos filhos podem ser chatas, mas agora que comecei não consigo parar :)))

A apetência para a música...desde os 2 anos que sabe de cor (com o inglês dele) as musicas dos Bon Jovi, algumas que nem eu conheço. que ouviu nos cds. Um dia, virou-se para a minha mãe, que nasceu em Angola, e perguntou: "Avó, tens musicas da tua terra?". A minha mãe mostrou-lhe Bonga e Duo Ouro Negro, passados uns dias já andava a cantar :) Ah e música cubana, também! Depois veio a paixão pelo Mika, que tinha caracóis como os dele, e lá foi mais um cd para saber todo de cor! Só não está numa escola de música porque as aulas incluem Sábados e o pai dele não facilita... :/
A parte má da história, o divórcio. Complicado quando há filhos... mas não falando de coisas más, a verdadeira paixão dele é o futebol! O ano passado, sem saber ler, olhava para o plantel do Porto, e pelos numeros dos jogadores, dizia o nome completo de todos! Uma vez fui aos anos de uma amiga, que namora com um membro da claque do FCP. Ele tinha ainda 5 anos(e 2 meses), e de repente estava rodeado de amigos do namorado dela, a perguntar a que jogador correspondia tal número, e a tentarem lembrar-se dos mais dificeis e ele sabia todos! Treina nas escolinhas do Sporting, por não haver treino aos Sábados e está a ficar um craque :) Na verdade, craque ou não, quero é que ele se divirta e esteja feliz...!

Aqui fica um vídeo com uma das novas músicas preferidas dele :) Espero que vejam e gostem!

Muitos beijinhos meus e do meu J.P. para todos os que vierem visitar este blogue, e um beijinho especial de boas vindas para as mamãs blogueiras ;)!!!!

Sofy





Olá a todos! Já cá não vinha há muito tempo, mas hoje pareceu-me inevitável.

Uma associação LGBT conseguiu, gratuitamente, graças ao apoio de empresas com a mente aberta (diria normal, mas não quero insultar ninguém....), colocar muppies em Lisboa com a frase "Se a tua mãe fosse lésbica, seria diferente?".
Fez também um anuncio televisivo em que realçava os valores de uma família, apoio mutuo, carinho, amizade, educação, lealdade...e de repente o pai revela ser homossexual. Tudo o que um filho aprendeu com esse pai muda??? O amor filial é alterado?
A ideia é exactamente abrir as mentes fechadas, para que entendam que não, que não é diferente. Que os sentimentos são os mesmos. Família e orientação sexual não se confundem nem se deveriam discutir. Por não serem temas que sejam incongruentes entre si. Família é família, orientação sexual é orientação sexual.

Mas o que me levou a escrever foi a opinião das pessoas a respeito da campanha. Mostraram-se chocadíssimas. Um adolescente disse que sim, que seria diferente. Eu fiquei chocada com o choque colectivo....

Analisando a sociedade, quantas coisas deveriam chocar-nos e não chocam???

Será preferível haver crianças maltratadas, abusadas sexual/fisica/psicologicamente por "pais", só por estes serem biológicos? Ou abandonadas, mortas, despejadas em orfanatos, na esperança vã de uma adopção que pode nunca acontecer?

Pois é, ter dois pais ou duas mães é estranhíssimo para maior parte da população, mas pensar que ter dois pais ou duas mães que sejam e transmitam os valores de uma verdadeira FAMÍLIA, isso já é pedir muito, afinal de contas as pessoas ficaram presas na parte em que "se a minha mãe fosse lésbica era diferente", não avançam no pensamento até este estágio.
O estágio em que milhares de crianças poderiam ter uma infância, e consequentemente uma vida mais feliz. Em que a marginalidade diminuiria. Em que inclusive, a despesa pública com as crianças que estão em instituições, com a burocracia de uma adopção, com assistentes sociais que só complicam o processo, seria diminuída. Isto, claro, seria o menos importante.

Tenho 28 anos, e compreendo que a nossa sociedade se foi alterando, a nível de preconceitos, lentamente. Há 35 anos, uma mãe solteira era um escândalo! Ia para casa de uma tia distante para esconder a barriga....
Ainda me lembro, aliás, de ter cerca de 10 anos, e a minha avó fazer de tudo para que o meu tio não casasse com a namorada, porque ela tinha um filho!
E agora é tão vulgar o divórcio, que é rara a familia dita "convencional". Será que teremos que esperar 30 anos para que os LGBT sejam vistos apenas pelo que são, iguais? Para que o conceito de orientação sexual seja visto tal como é, como orientação e não como uma escolha?

Espero sinceramente que não. E que a lei que foi aprovada seja só o inicio de uma mudança de mentalidades que permitirá aos portugueses serem mais felizes. Por poderem adoptar um filho com a pessoa que amam, ou por serem adoptados por pais que os amam em vez de votados ao abandono.

Beijinhos e abraços!

Sofy

That's amore...



".._Que apaixonado entregava as conchas mais belas

Tesouros de barcos e velas

Que o tempo não deixou voltar

Onde já se viu o mar apaixonado por uma menina?

Quem já conseguiu dominar o amor?

Por que é que o mar não se apaixona por uma lagoa?

Porque a gente nunca sabe de quem vai gostar_.."

Sofy


2010. Que número bonito. Todos dizem que é o ano da mudança. Não entendo porquê....Só se for mesmo por ser um número bonito e redondinho! :)

Mas sejamos positivos. Se dizem que é o ano da mudança...seja.

Este ano vai acabar a guerra. (se não fosse um assunto tão sério, até dava uma gargalhada. Mas com tanta gente a pedir paz para o novo ano...)

Amor! Vamos todos amar e ser amados. E fiéis e respeitados. Nada mais perfeito. Afinal de contas, doze passas são doze passas, e doze desejos tem que se puxar pela cabeça.

Vamos todos ser ricos! Dinheiro e mais dinheiro. Aliás, os meteorologistas prevêem que vai chover dinheiro numa frente fria qualquer, ou do modo como o nosso clima está a mudar, numa tempestade tropical!

Vai toda a gente ter saúde. Não, esperem...assim os médicos iriam todos para o desemprego...hum... estou indecisa neste ponto. Mas há tanta gente a desejá-lo e a dizer frases como "é preciso é haver saúde!", ou "saudinha!", não estou a ver jeitos dos médicos se safarem...e os enfermeiros e auxiliares que se preparem!

De resto deixa cá ver...AH! Vai concerteza acabar a tão aclamada crise! Mas isso é óbvio, se vamos ficar todos ricos (excepto os pobres médicos, coitados...)

E pronto. Eis os prognósticos para o "ano de mudança" que começou. Desculpem qualquer tipo de ironia ou sarcasmo, mas...faz parte do novo ano. Ou pelo menos de hoje, que amanhã nunca se sabe... Haja saudinha! ;)))

Beijinhos e bom ano a todos!

Sofy

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