Desde muito pequena que me interrogo porque sonho com certas coisas. E também costumava interrogar-me (quer dizer, não era mesmo género interrogatório, eram mesmo só ideias que me passavam pela mente entre Barbies, brincar aos Jogos sem Fronteiras ou fazer bolos de terra decorados com folhas e pedrinhas), porque raio sonhava eu tanto e com tanta coisa, e se perguntava aos meus pais com o que sonharam, a resposta era invariavelmente "não me lembro".
Hoje estava a pensar no sonho que me acompanhou durante a noite, e sem querer entrei em retrospectiva e lembrei-me desse tempo. Na verdade, eu continuo a sonhar imenso. Acordada também, mas isso é outra história.
Durante a noite, passam-se as coisas mais disparatadas pela minha mente, sem eu ter qualquer controlo sobre elas, e na maior parte das vezes, sequer uma ponta de compreensão. Mas se o meu filho me pergunta o que sonhei, é muito raro responder "não me lembro".
Sonhei, por exemplo, que estava noutra cidade e não conhecia ninguém. De repente avisto um taxi ao longe e vejo uma cara conhecida. Era a ex-mulher do meu companheiro. Mas eu precisava mesmo daquele taxi. No entanto, ela não me deixava entrar. Ok, não é preciso ser um estudioso da matéria para tentar analisar este sonho, faz sentido, se misturarmos eventuais sinais do sub consciente dos quais não damos conta durante o dia... Agora, por outro lado, também sonhei uma noite destas, que o Jon Bon Jovi andava num hipermercado comigo ao colo, a tentar cortar caminho por entre uma multidão para chegar a um carro antigo americano, no qual fizemos uma corrida para chegar a um café...cheio de guitarras cor de rosa!!! Que sonho é este?!?? E de onde saiu?...
Bem, talvez seja melhor não pensar muito nisso, até porque se tornaria numa espécie de ciclo vicioso, se de noite eu sonhasse coisas estranhas, e de dia passasse o tempo a pensar nelas e a tentar analisá-las. Vamos interpretar isto como uma mente criativa...ou então, ler um livro qualquer sobre Freud e chegar à conclusão de que sou uma tarada sexual (na verdade não importava muito o que eu sonhasse, acho que lendo um livro de Freud sobre o assunto a conclusão seria sempre essa...).
E vocês? O que sonharam na noite passada?
Sofy
Hoje estava a pensar no sonho que me acompanhou durante a noite, e sem querer entrei em retrospectiva e lembrei-me desse tempo. Na verdade, eu continuo a sonhar imenso. Acordada também, mas isso é outra história.
Durante a noite, passam-se as coisas mais disparatadas pela minha mente, sem eu ter qualquer controlo sobre elas, e na maior parte das vezes, sequer uma ponta de compreensão. Mas se o meu filho me pergunta o que sonhei, é muito raro responder "não me lembro".
Sonhei, por exemplo, que estava noutra cidade e não conhecia ninguém. De repente avisto um taxi ao longe e vejo uma cara conhecida. Era a ex-mulher do meu companheiro. Mas eu precisava mesmo daquele taxi. No entanto, ela não me deixava entrar. Ok, não é preciso ser um estudioso da matéria para tentar analisar este sonho, faz sentido, se misturarmos eventuais sinais do sub consciente dos quais não damos conta durante o dia... Agora, por outro lado, também sonhei uma noite destas, que o Jon Bon Jovi andava num hipermercado comigo ao colo, a tentar cortar caminho por entre uma multidão para chegar a um carro antigo americano, no qual fizemos uma corrida para chegar a um café...cheio de guitarras cor de rosa!!! Que sonho é este?!?? E de onde saiu?...
Bem, talvez seja melhor não pensar muito nisso, até porque se tornaria numa espécie de ciclo vicioso, se de noite eu sonhasse coisas estranhas, e de dia passasse o tempo a pensar nelas e a tentar analisá-las. Vamos interpretar isto como uma mente criativa...ou então, ler um livro qualquer sobre Freud e chegar à conclusão de que sou uma tarada sexual (na verdade não importava muito o que eu sonhasse, acho que lendo um livro de Freud sobre o assunto a conclusão seria sempre essa...).
E vocês? O que sonharam na noite passada?
Sofy
Etiquetas: sonhos
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NIVIA PAULA disse...
obrigada, pela visita...vou seguir voce tambem
bjs
15 de outubro de 2009 às 08:30
Ronaldo disse...
SOnhos... trabalho com uma outra professora que ficou estudando os sonhos e tentou me interpretar, ai me disse que eu queria ter relações com a chefe, depois que eu queria matar um aluno, me proibi sonhar, ehehehehe
eu só tenho sonhado com a peça de tatreo que vou apresentar, nevoso, ehehe
obrigado por passar no blog
15 de outubro de 2009 às 08:33
Jujikas disse...
Huum, realmente não me lembro do que sonhei, só sei mesmo que espirrei imenso...lol Mas já tive sonhos bastante estranhos.
Keep on dreaming...
15 de outubro de 2009 às 09:25
Autocarro Copa D disse...
Sonhadora Sofy, tem havido uma série de problemas mecânicos no Autocarro, pelo que tem havido um jejum de escrita e de respostas a amáveis comentários. Tirei meia dúzia de minutos para vir a um PC público, e não avariado, para passar os olhos pelo teu novo empreendimento digital.
O mês de Outubro tem sido e vai continuar a ser deveras atribulado, mas em breve prometo tirar o tempo devido para vir pôr a escrita e os comentários em dia.
Continuação de bons sonhos.
20 de outubro de 2009 às 05:08
Autocarro Copa D disse...
Estava prometido. Cá ficam, enfim, os sonhos de um motorista. Confesso, estava a espera de ter um minimamente interessante para partilhar. E também tenho esse problema de eles desaparecem misteriosamente da minha mente ao acordar. Ainda bem. Os poucos que resistem já incomodam quanto baste, quando voltamos a viver o real.
Ora bem, então foi o seguinte: tudo começou nas estradas do Mónaco. À minha volta, celebridades conduziam os seus Mercedes, Ferraris, Rolls Royce e afins, enquanto eu... Eu conduzia um poderoso Irizar de última geração numa espécie de falésia (não sei se será o termo mais correcto e muito menos sei se há falésias no Mónaco, mas suponho que sim). "La vita è bella", gritava-me Roberto Benigni ao ultrapassar-me, no seu descapotável.
Pronto, ok, talvez este sonho tenha sido algo ficcionado. Talvez.
Falando a sério, o último que me recordo ocorria numa espécie de loja de centro comercial. Subia-se três escadas e era uma daquelas lojas de gomas, com uma banca central e prateleiras laterais self-service. No fim, havia mais três escadas, que davam para uma livraria. Parecia mais uma feira do livro. Tal como na loja anterior, havia uma mesa central, com livros expostos, e mesas laterais.
Eu passeava com uma pessoa amiga, que já tinha o seu saco de gomas, e discutíamos agora um livro qualquer. Nisto, calha eu olhar para o saco de cartão (do género dos da Springfield) da pessoa à minha frente. Noto numa luz vermelha intermitente, por detrás do saco de gomas que também tinha lá dentro. Apercebi-me que o indivíduo, usando um casaco com capuz, tinha uma máscara que era mistura de Joker com Diabo (um pormenor estúpido: pareceu-me que, por baixo do capuz, tinha aquele chapéu com guizos do Joker). "Ele tem uma bomba no saco", pensei. E, antes que pudesse pensar que era uma ideia estúpida, ouvi na minha mente algo como "nem penses em fugir; não digas nada", como se o joker diabólico tivesse falado por telepatia. Inatamente, senti que não podia passar a porta.
Mostrei a luz à pessoa amiga e expliquei-lhe o que se passara. Continuámos a passear pela livraria como se nada fosse, tal como o homem misterioso. Eu estudava uma maneira de inverter a situação. Passado um bocado, estávamos os 3 numa parte lateral da livraria, por detrás da mesa lateral esquerda. O joker estava sentado num sofá, e eu estava de pé frente a ele. Ele fazia jogos psicológicos comigo. Houve mais um fast forward e eis que ele se levanta do sofá e eu reparo que cambaleia. Ele, curvado, põe a mão direita no meu ombro esquerdo e sussurra-me, ofegando, que é um enviado de um masterplanner qualquer e que não quer fazer aquilo. O masterplanner está a torturá-lo pela demora a cumprir a sua missão. Ele explica-me que há uma saída. Novamente por telepatia, transmite-me a visão de um sítio parecido com o departamento dos mistérios do 5º Harry Potter, se não me falha a memória. Escuro, com prateleiras cheias de frascos de alquimista. Uma espécie de Ikea, para quem conhece, mas com esses frascos em vez de caixotes. Eis que há uma prateleira totalmente vazia, apenas com um botão vermelho. O joker mostra-me o acesso ao sítio, umas escadas a descer mesmo ali no chão da livraria (mas mais ninguém as via, para os outros era apenas chão). Teria de descer, encontrar o botão e pressioná-lo para desactivar a bomba.
Decidi ir. E acordei na indecisão, já com o pé direito no primeiro degrau, de levar a minha pessoa querida comigo ou não. Por um lado, não a queria perder de vista. Por outro, apesar do joker se manter por lá, a livraria seria, à partida, um local mais seguro do que aquele armazém escuro e totalmente desconhecido. E aquela aparente fraqueza do homem-mistério, seria verdadeira ou armadilhada?
E foi assim que terminou. Ainda hoje não sei como continuaria.
PS: Queria ver se ainda escrevia um texto novo no blogue hoje, mas, dadas as horas, não sei se tal vai ser possível. Mas, se não for agora, algo há-de surgir em breve. Continuação de boa recuperação. ;)
2 de novembro de 2009 às 18:41