Há alturas em que só nos apetece gritar...e o pior é que, mesmo se gritarmos, essa vontade mantém-se. Pode ser por isto ou por aquilo, ou então, por nada. E quando achamos que é "por nada", é de certeza quando temos mais motivos para gritar.
A vontade de gritar vem do fundo da nossa alma. Normalmente parece que ela tenta sair do corpo pelo peito, chama-se a isso angústia. Uma tristeza inexplicável, permanente ou não, uma necessidade de respirar fundo, de chorar, por vezes.
Quando achamos que não há motivo para tudo isto, então é porque não estamos a encontrar os motivos dentro de nós. Eles existem. Mas não são claros, ou evidentes. Estão enraizados algures cá dentro, e só com grande esforço os conseguimos entender. Como esse grande esforço é difícil de fazer quando estamos com este tipo de sentimento, acabamos por voltar ao "nada".
Pois o "nada" são frustrações. São necessidades não satisfeitas. São o nosso verdadeiro EU a dizer "olha eu aqui, o que andas a fazer???"... Por vezes são saudades. De pessoas, de tempos em que éramos mais jovens, ou mais magras, ou mais activas, cada um tem algo que lhe é mais importante. O "nada" é o nada em que tornamos certos aspectos da nossa personalidade. Sem nos apercebermos.
Se o grito sai de alguma forma e alivia, a sensação de aperto passa. A vida continua normalmente, sendo esse normalmente o que fomos criando através dos caminhos que fomos seguindo.
Quando o grito sai, e sai, e sai, e torna a sair, e a vontade de gritar continua, surge o desespero...E aí, em grande parte dos casos, fazemos disparates. Procuramos escapes, fugindo da realidade. Álcool, drogas, auto-mutilação, fuga às responsabilidades, sono, impertinência, violência... Existem uma série deles.
A alternativa é encontrarmo-nos. Vermos uma oportunidade no nosso desespero. A oportunidade de sabermos quem somos, e de gostarmos de quem somos. E de aproveitar a vida como ela merece.
Resumindo, a frase "apetece-me gritar" (se não for dita por dizer) esconde normalmente algo bem mais intenso do que qualquer nível de decibéis que consigamos atingir ao libertar seja que tipo de som for.
E sabem uma coisa? Hoje apetece-me gritar...
Beijinhos
Sofy
A vontade de gritar vem do fundo da nossa alma. Normalmente parece que ela tenta sair do corpo pelo peito, chama-se a isso angústia. Uma tristeza inexplicável, permanente ou não, uma necessidade de respirar fundo, de chorar, por vezes.
Quando achamos que não há motivo para tudo isto, então é porque não estamos a encontrar os motivos dentro de nós. Eles existem. Mas não são claros, ou evidentes. Estão enraizados algures cá dentro, e só com grande esforço os conseguimos entender. Como esse grande esforço é difícil de fazer quando estamos com este tipo de sentimento, acabamos por voltar ao "nada".
Pois o "nada" são frustrações. São necessidades não satisfeitas. São o nosso verdadeiro EU a dizer "olha eu aqui, o que andas a fazer???"... Por vezes são saudades. De pessoas, de tempos em que éramos mais jovens, ou mais magras, ou mais activas, cada um tem algo que lhe é mais importante. O "nada" é o nada em que tornamos certos aspectos da nossa personalidade. Sem nos apercebermos.
Se o grito sai de alguma forma e alivia, a sensação de aperto passa. A vida continua normalmente, sendo esse normalmente o que fomos criando através dos caminhos que fomos seguindo.
Quando o grito sai, e sai, e sai, e torna a sair, e a vontade de gritar continua, surge o desespero...E aí, em grande parte dos casos, fazemos disparates. Procuramos escapes, fugindo da realidade. Álcool, drogas, auto-mutilação, fuga às responsabilidades, sono, impertinência, violência... Existem uma série deles.
A alternativa é encontrarmo-nos. Vermos uma oportunidade no nosso desespero. A oportunidade de sabermos quem somos, e de gostarmos de quem somos. E de aproveitar a vida como ela merece.
Resumindo, a frase "apetece-me gritar" (se não for dita por dizer) esconde normalmente algo bem mais intenso do que qualquer nível de decibéis que consigamos atingir ao libertar seja que tipo de som for.
E sabem uma coisa? Hoje apetece-me gritar...
Beijinhos
Sofy
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Nirvana disse...
Sofy, há mesmo. Há alturas em que só nos apetece gritar. Eu, pelo menos, tenho-as. Esse grito, vindo da alma, não cura, mas às vezes alivia.
Não grito as vezes todas que me apetece. Muitas vezes o grito não se expressa em decibéis. Expressa-se em lágrimas, em cerrar de dentes. em qualquer coisa que nos vai atormentar mais.
Muito melhor deixar o grito sair! Mesmo muito bom seria se ele levasse com ele a razão de existir.
Mas também há gritos de alegria :)
Beijinhos
24 de novembro de 2009 às 17:29
Anónimo disse...
a ideia era ir gritar ao monte nao?
kiss
charlotte
1 de dezembro de 2009 às 08:15